Fortalezas Slow Food

As Fortalezas Slow Food fazem parte de um programa iniciado em 1999, para construir com os agricultores familiares e produtores artesanais caminhos para superar suas dificuldades, reunindo agricultores e produtores isolados e conectando-os com mercados mais sensíveis que valorizam os seus produtos.

Produtor de queijo coalho de cabra. Foto: Revecca Tapie

Às vezes, mudanças estruturais são necessárias: construção de uma unidade de processamento, renovação da estrutura, etc. Outras vezes, um único projeto não é suficiente, e diferentes ações devem ser planejadas para que possam manter uma cadeia de produção boa, limpa e justa. Os projetos das Fortalezas estão focados em uma área geográfica específica, um território. Podem, por exemplo, envolver desde um único produtor de queijo (talvez o último detentor de um modo de fazer tradicional) até um grupo de centenas de agricultores familiares.

Atualmente, 591 Fortalezas Slow Food integram o programa, envolvendo mais de 13 mil agricultores e produtores em todo o mundo: do Arroz Bario da Malásia, passando pela baunilha Mananara de Madagascar, o café da Guatemala, o umbu do semiárido brasileiro e o Queijo Oscypek polonês.

As Fortalezas Slow Food são projetos concretos de desenvolvimento da qualidade dos produtos nos territórios, envolvendo diretamente os pequenos produtores, técnicos e entidades locais. São pequenos projetos dedicados a auxiliar grupos de produtores artesanais e preservar os produtos artesanais de qualidade.

As estratégias das Fortalezas Slow Food variam conforme as necessidades e características de cada grupo, e vão desde a aproximação entre produtores, o apoio na construção de protocolos de produção, divulgação dos produtos, até investimentos diretos em equipamentos e subsídios para a produção.

Tipologias das Fortalezas:

As Fortalezas Slow Food visam conservar um produto tradicional em risco de extinção (como no caso de produtos que já integram a Arca do Gosto), preservar uma técnica de produção tradicional em risco de perda cultural (como no caso de pesca, produção animal, processamento ou cultivo), ou conservar paisagens rurais e ecossistemas em risco, através de sustentabilidade ambiental (limpo) e socioeconômica (justo), garantindo a viabilidade futura para os produtos tradicionais.

Fortalezas Slow Food no Brasil

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Fortaleza do Baru do Urucuia Grande Sertão

O fruto do baru, de cor marrom-claro, apresenta tamanho muito variado podendo medir entre 1,5 a 5 cm de comprimento e tem apenas uma semente (entre 1 a 3,5 cm). A polpa e a amêndoa do baru são comestíveis. A polpa é…

Fortaleza Slow Food queijo colonial de leite cru de Seara

Os queijos são redondos, variando entre 1 e 3 kg, apresentando uma crosta amarelada, textura semi dura, amanteigado por dentro, pequenas olhaduras do processo natural do beneficiamento do queijo e de consistência firme. Seu sabor inicialmente é suave ficando levemente picante conforme…

Fortaleza da Mandioca Kiriri

Fortaleza da Farinha e Derivados da Mandioca do povo Kiriri de Banzaê Historicamente, a cidade de Banzaê era um vilarejo do município de Ribeira do Pombal, representando 85% do território kiriri. Em 1990, o Governo Federal, através da Presidência da República, reconhece…

Fortaleza do Pinhão da Serra Catarinense

O pinhão é a semente da árvore Araucaria angustifolia, espécie nativa da Mata Atlântica conhecida popularmente na região por pinheiro ou araucária. Se trata de uma semente de cerca de 4 centímetros, de forma alongada e de cor de marfim, envolto em…

Fortaleza da Abelha Canudo Sateré-Mawé

O mel das abelhas canudo, Scaptotrigona xantothrica, é único dentre os méis produzidos pelas mais de 300 espécies de abelhas nativas sem ferrão do Brasil. A Amazônia, local de ocorrência da abelha canudo, concentra cerca de 150 do total de abelhas que…

Fortaleza do Umbu

Sobre o Umbu  Também conhecida como imbú, esta fruta é nativa do nordeste do Brasil e é típica da caatinga, o sertão desta região semi-árida. O nome vem de uma palavra do idioma dos índios Tupi Guarani, ymb-u, que significa "árvore que…

Fortaleza do Waraná Sateré-Mawé

Sobre o Waraná Sateré-Mawé O guaraná, fruto comumente conhecido no mundo todo, tem, na verdade, um nome originário no Brasil: waraná. Waraná é o nome originário, no idioma Sateré-Mawé, do qual deriva, em português, a palavra guaraná. Trata-se da planta como um…

Fortaleza do Licuri

Informations about Licuri in English Informazioni su Licuri in italiano No semi-árido baiano é impossível não reconhecer de longe a palmeira do licuri (Syagrus coronata) com o cacho carregado de frutos verdes. De porte imponente, são conhecidas como as palmeiras solitárias da…

Fortaleza do Maracujá-da-Caatinga

O território Sertão do São Francisco (TSSF) encontra-se no extremo norte da Bahia do Semiárido do Nordeste brasileiro onde predomina a Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, portanto grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do…

Fortaleza da Abelha Mandaçaia-da-Caatinga

No Estado da Bahia, o território do Piemonte da Diamantina é inserido na caatinga (no idioma indígena tupi-guarani, floresta cinza), um ecossistema presente exclusivamente na região do semiárido brasileiro.   É nesse território que se encontra a abelha melipona quadrifasciata anthidioides, uma…

Fortaleza da Abelha-Jandaíra do Mato Grande

Mel de Abelha Jandaíra A abelha jandaíra (Melipona subnitida) é uma espécie  endêmica da Caatinga, o bioma semiárido brasileiro que abrange os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Seu nome em tupi “jandiá-ira”…

Fortaleza da Farinha Bragantina

A tradicional farinha de Bragança, como é conhecida, é produzida artesanalmente por pequenos produtores da agricultura familiar da região Bragantina, o Salgado Paraense, nos municípios de Bragança, Augusto Correa, Tracuateua e Capanema. Confeccionada com técnica indígena repassada de geração em geração, esta…

Fortaleza do Cacau Cabruca do Sul da Bahia

O cacau, também conhecido como fruto dos deuses, é o fruto do cacaueiro, uma árvore de porte médio, caracterizado pelas folhas longas (aproximadamente 30 cm) e copa larga e arredondada. Os frutos apresentam formato semelhante a uma bola de futebol americano, medindo…

Fortaleza do Pequi do Xingu

O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado brasileiro pertencente à família Caryocaraceae. O fruto é chamado de pequi que, em língua indígena da região, significa “casca espinhenta”. A planta possui porte arbóreo, atingindo entre 8 e 12 m de…

Fortaleza do Coco-Macaúba de Jaboticatubas

O óleo de macaúba é produzido a partir do beneficiamento das castanhas (parte interna do fruto) da palmeira homônima, mediante torra e cozimento, seguido de extração por decantação e purificação.Os frutos são colhidos após caírem naturalmente das árvores, momento no qual a…

Fortaleza do Gergelim Kalunga

O gergelim (Sesamum indicum) possui grande heterogeneidade de características morfológicas, podendo ser anual ou perene, com 0,50m a 3,00m de altura, de caule ereto, com ou sem ramificações, com ou sem pelo e com sistema radicular pivotante. As folhas apresentam-se alternadas ou…

Fortaleza do Pequi do Norte de Minas

O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore cujo fruto costuma ser colhido entre novembro e janeiro, quando os frutos maduros começam a cair naturalmente dos ramos. Cada fruto, que nesse momento atinge cerca de 10 a 15 cm, pode conter de um…

Fortaleza do Butiá do Litoral Catarinense

A palmeira Butia catarinensis possui pequeno porte, não passa de 3 metros de altura e é dela que se origina o seu fruto carnoso, que mede 1,4 – 2,6 cm e sua cor pode variar de acordo com seu processo de maturação…

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“As Fortalezas
Slow Food”

Como criar uma Fortaleza, estabelecer
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